Direto ao Ponto:
Por que ter plantas que purificam o ar?
A iluminação é um dos fatores mais importantes para qualquer ambiente, influenciando desde o conforto até a eficiência energética. Existem diferentes tipos de lâmpadas no mercado, e cada um possui características específicas que impactam no consumo de energia, na durabilidade e na qualidade da luz emitida.
Do ponto de vista médico, pneumologistas recomendam plantas que purificam o ar especialmente para pessoas com problemas respiratórios, alergias ou asma. Elas aumentam a umidade do ambiente, reduzem partículas de poeira e melhoram a qualidade do oxigênio que respiramos diariamente.
Benefícios científicos das plantas que purificam o Ar
Vantagens comprovadas para a saúde
Pesquisas científicas demonstram que ter plantas que purificam o ar em ambientes fechados oferece benefícios concretos. Um estudo publicado no journal of physiological anthropology confirma que interagir com plantas reduz o estresse fisiológico e psicológico.
Além disso, a universidade estadual de washington comprovou que ambientes com plantas apresentam redução de até 20% nas partículas de poeira.
Para o sistema respiratório, as plantas que purificam o ar funcionam como filtros naturais. Elas absorvem gases nocivos através dos estômatos das folhas e transformam dióxido de carbono em oxigênio através da fotossíntese. As raízes e microorganismos presentes no solo também participam desse processo de purificação.
As melhores plantas que purificam o Ar recomendadas por Pneumologistas
Espada-de-São-Jorge (Sansevieria Trifasciata)
A espada-de-são-jorge é uma das plantas que purificam o ar mais eficientes e resistentes. Ela remove formaldeído, benzeno e xileno do ambiente. Diferente da maioria das plantas, ela libera oxigênio durante a noite, sendo perfeita para quartos.
Um vaso médio purifica eficientemente um ambiente de até 10m² em aproximadamente 24 horas de exposição.
Cuidados com o solo: use uma mistura de terra vegetal com areia grossa na proporção 2:1 para garantir boa drenagem. A planta não tolera solo encharcado.
Vaso adequado: prefira vasos de barro ou cerâmica com furos no fundo. O tamanho deve ser proporcional à planta, deixando 2-3 cm de espaço nas laterais.
Lírio-da-Paz (Spathiphyllum Wallisii)
O lírio-da-paz está entre as plantas que purificam o ar mais populares em ambientes internos. Remove amônia, formaldeído, benzeno e tricloroetileno.
É especialmente recomendado para banheiros e cozinhas. Para um ambiente de 12m², a planta leva cerca de 6-8 horas para realizar uma purificação significativa do ar.
Cuidados com o solo: utilize substrato rico em matéria orgânica, mantendo-o sempre levemente úmido. Misture terra vegetal com húmus de minhoca na proporção 3:1.
Vaso adequado: vasos de plástico com boa drenagem são ideais, pois mantêm melhor a umidade necessária.
Jiboia (Epipremnum Aureum)
A jiboia é uma das plantas que purificam o ar mais versáteis e fáceis de cuidar. Remove formaldeído, xileno e benzeno. Pode ser cultivada em vasos suspensos ou apoiada.
Um exemplar médio purifica ambientes de até 8m² em cerca de 10-12 horas.
Cuidados com o solo: prefira substrato leve e aerado. Misture terra vegetal, perlita e casca de pinus na proporção 2:1:1.
Vaso adequado: vasos de plástico leves são perfeitos, especialmente se pendurados. Certifique-se de que possuem furos de drenagem.
Clorofito (Chlorophytum Comosum)
O clorofito, também chamado de planta-aranha, é uma das plantas que purificam o ar mais eficazes contra formaldeído e monóxido de carbono. Produz pequenas mudas que podem ser replantadas.
Para um ambiente de 10m², realiza purificação eficiente em aproximadamente 8-10 horas.
Cuidados com o solo: use substrato universal para plantas de interior. Misture terra vegetal com composto orgânico na proporção 3:2.
Vaso adequado: vasos de cerâmica ou plástico com diâmetro mínimo de 15cm funcionam bem.
Palmeira-Bambu (Chamaedorea Seifrizii)
Entre as plantas que purificam o ar, a palmeira-bambu destaca-se por remover formaldeído, benzeno e tricloroetileno, além de umidificar o ambiente. É ideal para espaços maiores. Um exemplar adulto purifica ambientes de até 15m² em cerca de 12 horas.
Cuidados com o solo: necessita de substrato rico e bem drenado. Misture terra vegetal, areia e húmus na proporção 3:1:1.
Vaso adequado: vasos grandes de cerâmica ou plástico resistente, com pelo menos 30cm de diâmetro.
Localização e Necessidades de Luz
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Planta
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Local Recomendado
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Horas de Luz Indireta
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Luz Direta
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Espada-de-São-Jorge
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Quartos, salas, escritórios
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2-4 horas
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Tolerável
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Lírio-da-Paz
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Banheiros, cozinhas
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3-5 horas
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Evitar
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Jiboia
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Salas, banheiros
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2-6 horas
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Evitar
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Clorofito
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Salas, cozinhas
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4-6 horas
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Tolerável pela manhã
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Palmeira-Bambu
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Salas amplas, escritórios
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4-8 horas
|
Evitar
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Prevenção de Insetos e Pragas em plantas que purificam o ar
Manter plantas que purificam o ar livres de pragas é essencial para sua eficácia e saúde. A principal estratégia é a prevenção através de cuidados adequados. Evite excesso de água, pois solo encharcado atrai mosquitos-dos-fungos (fungus gnats). Regue apenas quando a camada superficial do solo estiver seca.
Para prevenir cochonilhas, pulgões e ácaros, limpe as folhas mensalmente com um pano úmido. Isso remove poeira e possíveis ovos de pragas. Mantenha boa circulação de ar ao redor das plantas, evitando ambientes muito abafados.
Uma solução preventiva natural é borrifar semanalmente uma mistura de água com algumas gotas de óleo de neem (1 colher de sopa para 1 litro de água). Nunca use terra de jardim ou terra de origem desconhecida, pois pode conter pragas e doenças. Prefira substratos esterilizados comerciais.
Inspecione suas plantas que purificam o ar semanalmente, observando a parte inferior das folhas onde pragas costumam se esconder. Se detectar problemas precocemente, basta isolar a planta afetada e limpar com água e sabão neutro.
Como preparar os vasos para ambientes internos
Adicione uma manta geotêxtil ou pedaço de tnt sobre a argila para evitar que o substrato obstrua a drenagem. Depois, preencha com o substrato apropriado para cada espécie, deixando 2cm de espaço até a borda do vaso. Utilize um prato ou bandeja embaixo do vaso para coletar a água excedente, evitando manchas em móveis e pisos.
Para que suas plantas que purificam o ar prosperem dentro de casa, a preparação adequada do vaso é fundamental. Comece escolhendo vasos com furos de drenagem no fundo. Coloque uma camada de 2-3cm de argila expandida ou brita no fundo para facilitar o escoamento da água.
Cronograma de purificação do Ar
O tempo necessário para que as plantas que purificam o ar sejam efetivas varia conforme o tamanho do ambiente e da planta. Como referência geral, uma planta adulta em vaso de 15-20cm de diâmetro purifica eficientemente:
• Ambientes pequenos (até 8m²): 6-8 horas de purificação contínua
• Ambientes médios (8-12m²): 10-12 horas de purificação contínua
• Ambientes grandes (acima de 12m²): 18-24 horas de purificação contínua
A NASA recomenda uma planta de porte médio para cada 9m² de área como padrão ideal. Portanto, para uma sala de 18m², o ideal seria ter 2-3 plantas que purificam o ar distribuídas estrategicamente.
Cuidados essenciais com as plantas que purificam o Ar
Rega Adequada
A frequência de rega varia conforme a espécie. Espada-de-São-Jorge precisa de água apenas a cada 15-20 dias. Lírio-da-Paz e Jiboia preferem solo levemente úmido, necessitando rega 2-3 vezes por semana. Clorofito tolera rega semanal. Sempre verifique o solo antes de regar: se estiver úmido a 2cm de profundidade, não regue.
Adubação
Plantas que purificam o ar cultivadas em ambientes internos necessitam de fertilização leve. Utilize adubo líquido NPK 10-10-10 diluído na metade da concentração recomendada, aplicando mensalmente durante primavera e verão. No outono e inverno, reduza para aplicações bimestrais.
Limpeza das Folhas
Para manter a eficiência das plantas que purificam o ar, limpe suas folhas quinzenalmente com pano macio úmido. Folhas empoeiradas não realizam fotossíntese adequadamente, reduzindo a capacidade de purificação.
Erros Comuns ao Cultivar Plantas que Purificam o Ar
Erro 1: Regar em excesso
O erro mais comum com plantas que purificam o ar é o excesso de água. Muitos iniciantes acreditam que regar diariamente demonstra cuidado, mas isso apodrecerá as raízes. A espada-de-são-jorge, por exemplo, pode morrer em poucas semanas com regas frequentes. O solo encharcado impede a respiração das raízes e favorece fungos. Sempre verifique a umidade do substrato inserindo o dedo cerca de 2cm de profundidade antes de regar novamente.
Erro 2: Usar vasos sem drenagem
Cultivar plantas que purificam o ar em vasos sem furos é uma sentença de morte para elas. A água acumula no fundo, criando um ambiente anaeróbico onde as raízes apodrecem. Mesmo vasos bonitos precisam ter furos de drenagem. Se você tem um cachepô decorativo sem furos, use-o apenas como capa externa para um vaso interno com drenagem adequada.
Erro 3: Colocar em locais com correntes de ar frio
Posicionar plantas que purificam o ar próximas a ar-condicionado, ventiladores diretos ou janelas com correntes de vento frio causa estresse térmico. As folhas podem amarelar, secar nas pontas ou até cair. Mantenha suas plantas em locais com temperatura estável entre 18°c e 28°c, longe de aparelhos que criem mudanças bruscas de temperatura.
Erro 4: Ignorar a toxicidade para pets
Muitas plantas que purificam o ar são tóxicas para animais domésticos. A jiboia, o lírio-da-paz e a espada-de-são-jorge podem causar vômitos, salivação excessiva e irritação na boca de cães e gatos se ingeridas. Se você tem pets, posicione essas plantas em locais inacessíveis ou opte por espécies não tóxicas como o clorofito e a palmeira-bambu.
Erro 5: Não ajustar a rega no inverno
Durante o inverno, o metabolismo das plantas que purificam o ar diminui significativamente. Manter a mesma frequência de rega do verão resultará em solo encharcado e raízes apodrecidas. Reduza a frequência de rega em até 50% nos meses frios, sempre verificando a necessidade real da planta.
Erro 6: Replantar em vaso muito grande
Ao transplantar plantas que purificam o ar, escolher um vaso excessivamente grande é prejudicial. O excesso de solo retém muita umidade longe das raízes, favorecendo fungos e bactérias. O vaso novo deve ter apenas 2-4 cm a mais de diâmetro que o anterior. Isso permite crescimento gradual e saudável.
Erro 7: Usar terra de jardim comum
Terra coletada de jardins ou terrenos não é adequada para plantas que purificam o ar em ambientes internos. Ela pode conter pragas, sementes de ervas daninhas, fungos e bactérias nocivas. Além disso, compacta-se facilmente em vasos, impedindo a drenagem. Sempre utilize substratos comerciais esterilizados específicos para plantas de interior.
Erro 8: Adubar em excesso ou na época errada
Aplicar fertilizantes em excesso nas plantas que purificam o ar queima as raízes e causa acúmulo de sais no substrato. Nunca adube plantas recém-transplantadas ou durante o inverno, quando estão em dormência. Siga sempre a dosagem recomendada pelo fabricante, diluindo ainda mais se necessário. Menos é mais quando se trata de adubação.
Erro 9: Não limpar as folhas
Folhas empoeiradas nas plantas que purificam o ar reduzem drasticamente sua capacidade de fotossíntese e purificação. A camada de poeira bloqueia os estômatos, impedindo as trocas gasosas. Além disso, folhas sujas atraem pragas como ácaros. Limpe as folhas quinzenalmente com pano úmido, especialmente em ambientes urbanos onde a poeira acumula rapidamente.
Erro 10: Posicionar todas as plantas no mesmo local
Colocar várias plantas que purificam o ar agrupadas no mesmo canto pode parecer decorativo, mas cria problemas. A competição por luz, a falta de circulação de ar e a umidade excessiva entre elas favorecem doenças fúngicas e pragas. Distribua suas plantas estrategicamente pela casa, respeitando as necessidades individuais de cada espécie.
Incorporar plantas que purificam o ar em sua residência é uma estratégia simples, econômica e cientificamente comprovada para melhorar a qualidade do ambiente interno. Com os cuidados adequados descritos neste guia e evitando os erros comuns mencionados, mesmo iniciantes podem cultivar com sucesso essas espécies benéficas. Lembre-se de escolher plantas adequadas para cada ambiente, respeitar suas necessidades de luz e água, e manter rotinas simples de manutenção preventiva contra pragas.
Referências Bibliográficas
WOLVERTON, B. C.; JOHNSON, A.; BOUNDS, K. Interior landscape plants for indoor air pollution abatement. National Aeronautics and Space Administration (NASA), 1989. Disponível em: https://ntrs.nasa.gov/citations/19930073077
LOHR, V. I.; PEARSON-MIMS, C. H. Physical discomfort may be reduced in the presence of interior plants. HortTechnology, v. 10, n. 1, p. 53-58, 2000.
KIM, K. J. et al. Phytoremediation of indoor air by ornamental plants. Indoor Air, v. 18, n. 4, p. 263-271, 2008.
INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS (IBAMA). Manual de Boas Práticas para Cultivo de Plantas Ornamentais. Brasília: IBAMA, 2018.
EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA (EMBRAPA). Cultivo de Plantas Ornamentais em Ambientes Internos. Brasília: Embrapa Hortaliças, 2020.
Sites Recomendados:
- Embrapa Hortaliças: https://www.embrapa.br/hortalicas
- Sociedade Brasileira de Floricultura e Plantas Ornamentais: http://www.sbfpo.com.br
- Instituto de Botânica de São Paulo: https://www.ibot.sp.gov.br
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